sábado, 18 de janeiro de 2014

Cuor di Crema, gelato artesanal italianíssmo


É verão, é calor! E para refrescar, nada melhor do que um delicioso sorvete italiano com qualidade e preço justo, exatamente o que encontramos no Itaim Bibi, no Cuor di Crema, que recentemente abriu uma nova unidade na Alameda Lorena. Com maquinário importado da Itália para conseguir reproduzir o tradicional gelato de lá e utilizando ingredientes de primeira qualidade, como a flor de sal, o leite de vaca da raça jersey e o chocolate belga, o resultado é um deleite em forma de sorvete.

O proprietário, que está sempre por lá,  orgulha-se em oferecer diversas provinhas do sorvete no qual, garante ele, a qualidade dos ingredientes é palavra de ordem. A casa tem um estilo bacana, os sorvetes são protegidos com grandes pozzeti e tudo é escrito em italiano, o que faz quem entrar pensar que é mais um daqueles lugares chiques e extremamente caros. Ledo engano, o preço é camarada.

Os sabores de fruta são feitos com o que há na estação, destaque para o de pêra abate, maracujá, acerola e figo. O sabor que leva o nome da casa é a especialidade, uma versão saborosa de creme pois leva na composição casca de laranja.

E para os chocólatras de plantão opção é o que não falta. A começar pela casquinha onde pode-se adicionar já incluso no preço fondant de chocolate belga ao leite ou amargo no seu interior. E vem no capricho! Experimente o sorvete de chocolate satongo de São Tomé com sal rosa do Himalaia ou com cascas de laranja ou ainda uma versão com pimenta rosa. Todas excepcionais. 
















O quê? Cuor di Crema
Onde? Rua Manuel Guedes, 349 - São Paulo
E nova unidade na Alameda Lorena, 1501.
Quando? Aberto diariamente a partir das 12h até altas horas
Quanto? R$12 é o preço da casquinha "picola" com chocolate e dois sabores beeeeem caprichados

sábado, 23 de novembro de 2013

Sabores de mi tierra, Colômbia em São Paulo


Finalmente podemos conhecer um pouco mais da comida de nossos vizinhos latinos. Há os argentinos e suas carnes, o alfajor e o doce de leite; então a onda de comida peruana, quando nos familiarizamos com o ceviche, os milhos mais que gigantes e pisco, aguardente local; a Kantuta, feira de bolivianos que acontece todos os domingos no Pari, onde é possível encontrar boas saltenhas, sajtas e falsos conejos e dividi-las em mesas junto aos imigrantes que querem matar a saudade de sua terra. E agora também temos a oportunidade de provar um pouco da mesa colombiana aqui em São Paulo.


























Arepa servida na casa
Com alguns aspectos parecidos com a nossa culinária e outros totalmente distintos, a Colômbia tem muitas cozinhas regionais, é variada em frutas, produz um excelente café e baseia sua dieta em pequenas tortas de milho, ou arepas. Servida só, com queijo ou incrementada com abacate, toucinho ou feijão, é sempre deliciosa. O Sabores de Mi Tierra, pequena casa no final de uma rua sem saída comandada e servida por colombianos, torna-se pequena nos fins de semana para servir arepas com diferentes coberturas, patacones (como arepas, mas preparadas à base de banana-da-terra) e os pratos mais completos e tradicionais.

Visitamos um sábado à tarde em busca da bandeja paisa, prato tradicional das regiões Antioquia e do Eje Cafetero (eixo do café). Quando estivemos na Colômbia provamos o prato em Bogotá e em Cartagena e queriamos muito um repeteco pois o negócio é bom: arroz, feijão, carne moída, toucinho, linguiças, banana e abacate. Quase nem cabe no mesmo prato. Como as pessoas não cabiam também no espaço – na verdade uma garagem adaptada – do restaurante. Esperamos por aproximadamente 20 minutos para sentarmos. Pedimos logo a bandeja paisa que viria acompanhada com água de panela (chá gelado de rapadura) e limão. 
Tradicional bandeja paisa: o prato é farto, porém, individual
O prato realmente é grande. Apenas o feijão não seria o mesmo da receita original mas o tipo que foi servido não decepcionou. A combinação com abacate e banana frita agrada bastante e a água de panela refrescou na medida exata. Pena que o prato chegou morno, o que impediu aproveitar 100% a experiência. A conta final deu R$ 77 com 10% de serviço sendo que cada prato sai 35 reais. Mais barato que viajar para a Colômbia. Voltaríamos, com certeza.

O quê? El Garage "Sabores de mi tierra"
Onde? Rua Lisboa, 971 - São Paulo
Quando? -->
Quanto? Nossa conta deu R$ 77, duas bandejas paisas com bebida e 10%

domingo, 27 de outubro de 2013

Tim Tam, passo a passo


Quem já passou pela Austrália com certeza se apaixonou pelos biscoitos recheados de chocolate maltado e cobertos de chocolate, utilizados como “canudinho” para o leite, café ou chá. 

Vez ou outra, encontramos uma promoção legal dessa gostosura no Walmart e não pensamos duas vezes em comprá-lo para incrementar um café da manhã de domingo.

Passo a passo para saborear o seu Tim Tam
  1. De uma mordidinha em um canto da bolacha:



  2. Dê outra mordidinha parecida no canto oposto, em diagonal:


  3. Escolha um dos cantos mordidos, mergulhe-o em uma xícara de café quentinho e chupe:


  4. Em seguida, morda rapidamente a bolacha, que se derreterá em sua boca.
O segredo é a prática, é preciso destreza para tirá-lo do café e colocá-lo na boca no momento exato em que ele está em transição de firme para derretido, porque se você demorar muito, ele vai derreter antes de chegar à boca. O bom é a prática que leva a perfeição: você precisará comer muitos Tim Tam como desculpa de aprendiz.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Belém, vem que tem! Milleo Lanches


Garoto, a "tubaína" paraense
De volta a Belém para comer bem. E não há maneira melhor de descrever a culinária dessa cidade como o melhor tesouro da culinária brasileira. A verdade é que não só sabores, mas também cores e sensações se tornam ubíquas na mesa.E o paraense ri, diz que são coisas tão corriqueiras que nem fazem muito sentido serem descritas e exploradas.

Como já conheciamos o Ver-o-Peso e outros pontos turísticos, chegou a vez de se aprofundar em restaurantes mais tradicionais, do gosto dos locais, e o escolhido foi o Milleo, indicação do amigo Eurito.

O Milleo visto de fora não chama muito a atenção de ninguém, talvez pela grande quantidade de carros na porta. Ou para alguém que não é de Belém, a enorme propaganda de refrigerantes Cerpa (não se vende cerveja). Eurito comentara sobre os sanduíches Beirute feito com ingredientes locais e esse foi o prato escolhido.

Beirute com ingredientes típicos do Pará
No cardápio simples de papel xerocado, a busca era pelos especiais. Uma mistura que infelizmente estava dispersa em duas opções, que no final ficou assim: pão sírio, pirarucu, jambu e queijo de Marajó. Os ingredientes estão explicados aqui. A história é o seguinte...Não tem nada igual. Sério, arrume suas malas e vá provar! O pão vem tostadinho, o pirarucu levíssimo e presente na medida exata. O queijo de Marajó é um primo simpático do nosso coalho feito com leite de búfala e que chega em fatias grossas o suficiente para não derreter e sim grelhar. E o jambu? Dá aquela sensação de dormência gostosa (como se houvesse beijado uma tomada). Acrescente a pimenta com tucupi e um suco de muruci. Uma sensação vai percorrer sua boca, os lábios, até seus neurônios. E então, pergunte-se como não havia provado isso antes.

Luiz contente e Pedro, o dono do pedaço
Pedro, o dono do lugar há 27 anos, veio até nós. Ele passa de mesa em mesa cumprimentando calorosamente os comensais, e ainda fez-nos provar o milk-shake de açaí – 150ml dá quase uma refeição. Lembrando que o açaí no Pará não é o que comemos no sudeste, não. 

Por último, me presenteou com meio beirute de camarão rosa, chicória, queijo de Marajó e jambu, acompanhando de guaraná garoto em garrafa retrô (foto). O camarão vem temperado e em quantidade para que esteja presente em cada mordida. Cada mordida.

Fui embora não só satisfeito. Fui contente. Acho que vou virar embaixador da cozinha paraense.

domingo, 4 de agosto de 2013

New Shin-la Kwan e bulgogi, o delicioso churrasco coreano


Frequentado principalmente por coreanos e descendentes, esse é o nosso tipo de restaurante preferido para provar comidas típicas, afinal, ninguém melhor do que os imigrantes para revelar onde sua culinária é servida com mais autenticidade. E não é que, desde a nossa primeira visita à casa, não paramos mais?

Acompanhamentos do bulgogi: os banchan
O New Shin-la kwan  é famoso pelo bulgogi, o tradicional churrasco preparado na mesa pelos próprios clientes. Somente esse fato já mostra que comer em um restaurante coreano é uma experiência à parte. A casa ainda destaca-se por ser a única na qual a carne é preparada sobre uma chapa com carvões ardentes, o que realmente faz diferença no sabor. Recomendamos  miolo de alcatra e peito de pato, sempre temperados com molho agridoce e acompanhados de muitas porçõezinhas ou banchan, sem nunca faltar o kimchi, acelgas em conserva apimentada, tão obrigatório nas refeições como o soju.

Bibimbap vem em uma generosa porção, alimenta que é
uma beleza!
Outra prato que não pode faltar é o bibimbap. Trata-se de uma porção muito bem servida com arroz, shimeji, alface, cenoura ralada, um ovo frito em cima e mais um monte de legumes e verduras.  É servido com uma sopa de algas e o segredo está em misturar tudo e mandar ver. Dai o nome, que significa “comida mesclada”. No cardápio, ele é oferecido com carne, mas pode-se pedir para servir sem essa mistura e no lugar caprichar no shimeji. Ai fica um ótima opção para vegetarianos.

A casa é toda decorada com pôsteres de propaganda de bebidas coreanas e já conquistou seu espaço como “restaurante de bairro”, pelo menos, atinge o objetivo de servir a comunidade coreana do Bom Retiro e os curiosos de plantão. Os donos praticamente não falam ou entendem bem português e os garçons são paraguaios. Mas o que importa, se o motivo da visita à casa é um só: comer bem, objetivo sempre atingido com sucesso.

O quê? New Shin-la Kwan
Onde? Rua Prates, 343, Bom Retiro - São Paulo
Quando? Aberto diariamente para almoço e jantar
Quanto? O bulgogi sai em torno de R$ 90 e o bibimbap R$25

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Humm, rosquinhas...Dunkin´ Donuts deve voltar ao Brasil!


Sempre que viajamos ao exterior, procuramos saber se o país possui uma Dunkin´Donuts. Isso porque a famosa rede de rosquinhas deixou o Brasil em 2005. Mas a boa notícia é que, no primeiro semestre de 2014, ela estará de volta, com a pretensão de abrir cerca de 70 lojas pelo país no prazo de cinco anos.

Todos são deliciosos, mas o "Boston Cream", recheado de creme e coberto de chocolate, é um dos mais gostosos. Mas tem também aqueles com recheio de geléia de frutas, coberto de chocolate e as edições especiais. O vermelhinho da foto ao lado é em homenagem ao Valentine´s Day, ou o dia dos namorados dos americanos.


terça-feira, 30 de julho de 2013

Piauí Sampa 2013


Todo ano esperamos ansiosos pelo Piauí Sampa. Isso porque ele é um evento sempre muito bem organizado e que consegue transmitir com sucesso a cultura de um Estado brasileiro muito pouco explorado pela população do Sudeste, mas cheio de encantos e delícias únicos: o Piauí.

Com duração de uma semana, o evento aproxima os dois Estados e oferece a oportunidade de negócios e networking entre empresários das duas regiões. Além disso, os visitantes podem comprar produtos típicos locais, como as cerâmicas da região da Serra da Capivara, onde foram encontradas pinturas rupestres de aproximadamente 50 mil anos atrás, tema presente no artesanato local e de muito bom gosto. Ano passado compramos metade de um jogo de tigelas, este ano, pretendemos comprar a outra metade.

Cajuína é vendida no evento, mas também pode ser degustada
A culinária é outro ponto forte do evento, com a degustação de pratos típicos do Piauí: desde a famosa Maria Isabel (basicamente arroz com carne de sol, mas temperado de uma forma bem gostosinha), Paçoca (não, não é o docinho de amendoim, e sim uma carne de sol com farinha de mandioca) até a tradicional cajuína (foto), um suco de caju preparado de forma mais complexa do que o habitual (confira aqui), resultando em uma bebida mais cristalina, como bem compôs Caetano Veloso.

Maria Isabel e Paçoca são servidas gratuitamente aos visitantes

Além disso, ingredientes locais também são comercializados, como o mel, o vinho e a castanha, todos feitos a partir do caju. Compramos uma garrafinha desse mel ano passado, vendida na época a R$5, e ela já está chegando ao fim.  É ótima para contrastar com um queijo forte em um risoto, ou adoçar sucos no lugar de açúcar, por exemplo.

Enquanto não conseguimos voar para Teresina, ao menos podemos aproveitar a Piauí Sampa todo ano e renovar nosso estoque de produtos piauienses. Evento mais do que recomendado!

Vinho, mel e doces feitos do caju, fruta típica do Piauí
 Serviço

O quê? 9ª edição do Piauí Sampa
Onde? Shopping Eldorado, em São Paulo
Quando? De 05 a 11/08, das 10 às 22h
Quanto? A degustação dos pratos típicos é na faixa